Esclerose Sistêmica

A Esclerose Sistêmica é uma doença autoimune que se caracteriza por comprometimento dos pequenos vasos sanguíneos da microcirculação, fibrose (endurecimento) da pele e dos órgãos internos e formação de auto-anticorpos contra estruturas do próprio organismo.

A primeira queixa do paciente é o fenômeno de Raynaud, que consiste num distúrbio da microcirculação das extremidades (principalmente mãos e pés) após exposição ao frio ou estresse emocional. Ocorre mudança transitória da coloração desses locais, que ficam pálidos, depois azulados e em seguida avermelhados. Dependendo da gravidade, pode ocorrer a formação de úlceras e de áreas de necrose. 

Além disso, a doença pode levar ao acometimento dos pulmões (falta de ar, tosse e dor para respirar), dos rins (aumento da pressão arterial e redução da quantidade de urina), de todo aparelho digestivo (refluxo, dificuldade para engolir alimentos, engasgos, sensação de empachamento, dor em queimação na região do estômago, intestino preso, distensão abdominal e diarreia), do coração (falta de ar, palpitação, dor no peito, inchaço nas pernas), das articulações e dos músculos (fraqueza muscular).

Como é uma condição inflamatória crônica, deve ser acompanhada regularmente pelo reumatologista. Atualmente, existem inúmeros medicamentos disponíveis que possibilitam melhoria da qualidade de vida do paciente.